Passado e presente se cruzam em atividade formativa

Em 1931, o Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre foi registrado. Noventa e três anos depois, os trabalhadores em aplicativos de transporte (motoristas e entregadores) iniciam sua trajetória de organização. 

Ao contarem a história de suas próprias entidades, lideranças que participaram do primeiro módulo do curso ‘Dirigindo & Transformando’, realizado entre 11 e 14 de março, em Porto Alegre, concluíram que independente de épocas, a luta e organização é sinônimo da reação das categorias frente à exploração do capital.

O curso reúne sindicatos ligados às categorias da transformação industrial (químicos, vestuário, metalúrgicos e materiais de construção) e organizações de motoristas, motoboys/motogirls e entregadores(as) por aplicativos. 

A história das organizações que integram o curso foi remontada a partir de informações sobre o ano de fundação, fatos da conjuntura da época e principais lutas e conquistas das categorias ao longo do tempo. Os dados foram organizados em cartazes que integraram a exposição “Linha do Tempo” (Saiba mais AQUI).

“Eu era aquela motoqueira que dizia que não precisa de sindicato nem de associação para se defender. Estou apenas engatinhando no movimento, mas agora penso diferente: a  organização é algo fundamental”, expressou Kelly Nascimento, 27. Ela trabalha há quatro anos como entregadora em Salvador e integra a AMMBA (Associação dos Motofretistas, Mototaxistas e Motoentregadores da Bahia), uma organização fundada em 2022.